Também gosto das noites profundas, quase sem luz, e das madrugadas com leves rumores. Na inteireza do âmago da noite posso escolher o que melhor me apetece: uma música, um livro, o ruído do vento ou o simples silêncio – quase completo, redondo, pleno. Algumas madrugadas mostram-se tão ternas que até o “barulhar” rouco de cães ao longe parece transcendental. E a chegada em casa, depois das “baladas” acadêmicas... Eu gostava de sair e gostava muito mesmo era de chegar em casa, da conversa em voz baixa – risos e histórias entre uma mordida no biscoito e um gole de café fresquinho... Heresia: tomar café pra ir dormir... (hahahahaa). Anos depois, mais gostoso: tomar banho pra fazer amor, devagar, na madrugada e, depois, dormir recostada no vão do braço dele recendendo um pouquinho a trans-piração e sabonete.
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