Esses textos de Ádina Mirza, pseudônimo de uma jornalista brasileira, transcrevem idéias, memórias e percepções de uma de suas FACETAS! que poderiam ser enviadas assim como mensagens breves em garrafas... Ao atravessar massas de água – rios, mares, lagos e oceanos virtuais –, essas mensagens buscam o encontro de outro Ser – “concordante ou discordante” – que, talvez, queria redigir também sua mensagem e jogar a garrafa de volta, lançando, nesse universo de bits, outras idéias, memórias, percepções...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Mensagens para Byra! - 9, Madrugadas...

Também gosto das noites profundas, quase sem luz, e das madrugadas com leves rumores. Na inteireza do âmago da noite posso escolher o que melhor me apetece: uma música, um livro, o ruído do vento ou o simples silêncio – quase completo, redondo, pleno. Algumas madrugadas mostram-se tão ternas que até o “barulhar” rouco de cães ao longe parece transcendental. E a chegada em casa, depois das “baladas” acadêmicas... Eu gostava de sair e gostava muito mesmo era de chegar em casa, da conversa em voz baixa – risos e histórias entre uma mordida no biscoito e um gole de café fresquinho... Heresia: tomar café pra ir dormir... (hahahahaa). Anos depois, mais gostoso: tomar banho pra fazer amor, devagar, na madrugada e, depois, dormir recostada no vão do braço dele recendendo um pouquinho a trans-piração e sabonete.

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