Meu cravo, meu cheiro, meu peixe voador,
Retorno aos seus escritos. Imprimi vários e, na folga, leio um bocadinho uma hora e outra. Algumas vezes, anoto uma palavra, arrisco um desenho (mal feito), começo um comentário... é como um diálogo permanente, ainda que com pausas – horas ou dias. Ouvindo Lhasa – no disco La Llorona – lembrei dos textos Dia e Noite...
Dia
He venido al desierto para reírme de tu amor...
que el desierto és más tierno y la espina besa mejor
He venido a ese centro de la nada p’a gritar
que tu nunca mereciste lo que tanto quize dar...
He venido yo corriendo, olvidandome de ti...
Dáme un beso, pajarillo y no te asustes, colibrí
He venido encendida al desierto p’a quemar
porque l’ alma prende fuego cuando deja de amar...(El Desierto)
Ela fala do deserto como refúgio e catarse. Sua voz – espanhol arrastado, omitindo fonemas – e o ritmo da percussão me envolvem. Já sofri, chorei, ri e quis me vingar ao ouvir essa música. Mas acabo sempre achando muita graça – da dramaticidade toda: letra, cantora e melodia. E também das minhas intenções. Acho que o mundo seria muito melhor se todo mundo ouvisse (muito) mais música e dançasse sozinho no escuro, de vez em quando... E se tivesse paciência de encontrar esse deserto – como ninho de repouso e renovação – dentro de si mesmo.
Retorno aos seus escritos. Imprimi vários e, na folga, leio um bocadinho uma hora e outra. Algumas vezes, anoto uma palavra, arrisco um desenho (mal feito), começo um comentário... é como um diálogo permanente, ainda que com pausas – horas ou dias. Ouvindo Lhasa – no disco La Llorona – lembrei dos textos Dia e Noite...
Dia
He venido al desierto para reírme de tu amor...
que el desierto és más tierno y la espina besa mejor
He venido a ese centro de la nada p’a gritar
que tu nunca mereciste lo que tanto quize dar...
He venido yo corriendo, olvidandome de ti...
Dáme un beso, pajarillo y no te asustes, colibrí
He venido encendida al desierto p’a quemar
porque l’ alma prende fuego cuando deja de amar...(El Desierto)
Ela fala do deserto como refúgio e catarse. Sua voz – espanhol arrastado, omitindo fonemas – e o ritmo da percussão me envolvem. Já sofri, chorei, ri e quis me vingar ao ouvir essa música. Mas acabo sempre achando muita graça – da dramaticidade toda: letra, cantora e melodia. E também das minhas intenções. Acho que o mundo seria muito melhor se todo mundo ouvisse (muito) mais música e dançasse sozinho no escuro, de vez em quando... E se tivesse paciência de encontrar esse deserto – como ninho de repouso e renovação – dentro de si mesmo.
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