Esses textos de Ádina Mirza, pseudônimo de uma jornalista brasileira, transcrevem idéias, memórias e percepções de uma de suas FACETAS! que poderiam ser enviadas assim como mensagens breves em garrafas... Ao atravessar massas de água – rios, mares, lagos e oceanos virtuais –, essas mensagens buscam o encontro de outro Ser – “concordante ou discordante” – que, talvez, queria redigir também sua mensagem e jogar a garrafa de volta, lançando, nesse universo de bits, outras idéias, memórias, percepções...

sábado, 5 de julho de 2008

Quase manhã...

Adoro o final da noite também. Em especial, aquele momento transitório em que não há muita escuridão nem o dia raiou. Esse instante, por assim dizer, hesitante sempre me parece mágico, mesmo que não desponte uma manhã de sol radiante depois. É assim: nem tanto noite nem quase dia... Algumas vezes acordo com os primeiros cantos dos pássaros, levanto, espio a rua e o céu pelo canto da janela, cumprimento a chegada do novo dia em silêncio e volto pra cama, aproveitar uma hora mais de sono entre os lençóis macios.
Ah, eu quero uma casa de campo! Voltada pro leste, com uma grande janela à cabeceira da cama e, diante dela, um campo florido... Nas noites quentes, fazer amor de janela aberta com a brisa provocando o prazer da gente e, nas noites frias, sentir o brilho da lua, através dos vidros, entrelaçando os corpos dormidos.

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