Esses textos de Ádina Mirza, pseudônimo de uma jornalista brasileira, transcrevem idéias, memórias e percepções de uma de suas FACETAS! que poderiam ser enviadas assim como mensagens breves em garrafas... Ao atravessar massas de água – rios, mares, lagos e oceanos virtuais –, essas mensagens buscam o encontro de outro Ser – “concordante ou discordante” – que, talvez, queria redigir também sua mensagem e jogar a garrafa de volta, lançando, nesse universo de bits, outras idéias, memórias, percepções...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Paixão...

Cada vez mais arrebatadora: paixão por escrever, mais e mais. Modéstia totalmente às favas, a prática me tem aprimorado a verve e, na medida em que aperfeiçôo a habilidade, mais me encanto com as palavras e as formas de entretê-las, juntando umas e outras. Traduzir-se verbalmente é uma das artes da paciência.
Como adoro escrever, por conseqüência, também amo dicionários. Desde pequena, gostei de pôr o nariz entre as finas páginas de grandes dicionários e investigar sobre aquela palavra que me mordia a curiosidade. Por vezes, ia achando e lendo outras palavras e me perdendo (ou achando?) nas semânticas lexicais...
Durante essas excursões aos vocábulos, sempre acho palavras profundamente divertidas. Pudendo e pudicícia, por exemplos. Soam como palavrões embora queiram justamente explicar coisa contrária. Quem será que deu vida a elas? Um certo senhor Pudicíssimo Pudico, de cargo pudente, morador de pudibundo vilarejo... Assim, “habemos lexikós”, diria Aurélio, Houiass!

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