Esses textos de Ádina Mirza, pseudônimo de uma jornalista brasileira, transcrevem idéias, memórias e percepções de uma de suas FACETAS! que poderiam ser enviadas assim como mensagens breves em garrafas... Ao atravessar massas de água – rios, mares, lagos e oceanos virtuais –, essas mensagens buscam o encontro de outro Ser – “concordante ou discordante” – que, talvez, queria redigir também sua mensagem e jogar a garrafa de volta, lançando, nesse universo de bits, outras idéias, memórias, percepções...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Mensagens para Byra! - 2, Então...

Andei por aqui e ali, e um pouco mais adiante, mas fiquei aqui. E, nos últimos anos, me veio essa vontade de olhar novamente meus guardados e ir buscar (minhas) verdades – coisas de sexto setênio, diz a médica antroposófica. Como é que você me aparece assim na cara/corpo de outro? Coisa esquisita! A princípio, nem suspeitei. Ainda estava longe de chegar ao fundo do baú de guardados. Bem, não era “você”. Não era mesmo. Demorou um pouco, mas, enfim, percebi. Estava quase “te esquecendo no outro” quando outra vez, na TV, agora maiorzinha, me aparece você ao vivo e em cores: os cabelos ainda longos (benza, Deus!) e com o sorriso de sempre... Lindo, lindo... Mas quieto. Não fosse pra cantar e você nem abriria a boca... Mas cantou lindamente: “Nunca mais quero ver você me olhar sem me ver em mim...” Nunca. Não dava mesmo pra ficar sem te ver. Não desta (daquela) vez.

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